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quinta-feira, 3 de junho de 2010

Planos de Aula /Projetos

Atividade Permanente

Não ao preconceito

Faixa etária
4 e 5 anos

Conteúdo
Identidade e autonomia

Objetivos
- Estimular o respeito à diversidade.
- Formar cidadãos preocupados com a coletividade.

Tempo estimado
O ano todo.

Materiais necessários
Retalhos de tecidos de diversas cores e estampas, linha, agulha, botões, papel, lápis de cor e giz de cera.

Desenvolvimento
Atividade 1
Reúna a turma em círculo para ouvir você ler histórias que tratem da diversidade e valorizem o respeito à diferença. Peça que todos comentem. A roda de conversa pode ser aproveitada para debater eventuais conflitos gerados por preconceitos.

Atividade 2
Convide os pais para fazer, junto com os filhos, uma oficina de bonecos negros. Ofereça o material necessário.
Depois de prontos, deixe-os à disposição na sala para as brincadeiras ou organize um revezamento para que as crianças possam levá-los para casa.
Os pequenos criam laços com esses objetos e se reconhecem neles.

Atividade 3
Um dos problemas enfrentados pelas crianças negras é relacionado aos cabelos. Não é difícil ouvir algumas falando que gostariam de tê-los lisos.
Mexer nos cabelos e trocar carinho é uma forma de cuidar delas, romper possíveis barreiras de preconceitos e aprender que não existe cabelo ruim, só estilos diferentes. Sugira que a turma desenhe em uma folha os diferentes tipos de cabelos (textura, cor etc.) que existem.

Atividade 4
Peça pesquisas sobre a história de alimentos e músicas de diversas origens. Planeje momentos de degustação e de escuta. As aulas de culinária são momentos ricos para enfocar heranças culturais dos vários grupos que compõem a sociedade brasileira. Conhecer músicas em diferentes línguas é um bom caminho para estimular o respeito pelos diversos grupos humanos. Isso se aplica a todas as formas de arte.

Avaliação
Observe em brincadeiras e falas se as crianças aceitam bem a diversidade e se todos valorizam suas origens e a auto-imagem.

Lucimar Rosa Dias
Do Ministério da Educação.

Waldete Tristão Farias Oliveira
Formadora de professores, de São Paulo.


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Educação Infantil

4 a 6 anosPrática pedagógica

Atividade Permanente

Self-service mirim

Faixa etária
4 e 5 anos

Conteúdo
Identidade e autonomia

Objetivos
- Desenvolver hábitos nutritivos saudáveis.
- Ter autonomia de escolha da merenda.

Materiais necessários
Talheres, pratos, travessas, copos e guardanapos.

Desenvolvimento
Ao implantar o self-service, é interessante ter informações sobre hábitos e preferências das crianças, as condições de saúde (se há carência de vitaminas ou proteínas) e os indicadores de crescimento e desenvolvimento. Tudo isso pode ser obtido com a família. Promova a construção de conhecimentos relacionados à cultura alimentar, por meio de um projeto que envolva toda a escola. Depois, são necessárias algumas providências de responsabilidade dos gestores, como a aquisição dos utensílios. Para que o sistema dê certo, é essencial o envolvimento de toda a equipe.

1ª etapa
Comece cuidando da infra-estrutura. O espaço físico em que as refeições serão feitas deve ser bonito, saudável e acolhedor. Organize as mesas em que a comida será disposta de forma que mesmo os menores consigam se servir sozinhos. Exceção feita aos bebês, que deverão ser alimentados pelos adultos. Ofereça instrumentos apropriados à idade da turma: a partir dos 2 anos, disponha todos os utensílios de mesa necessários. Mantenha mesas com quatro lugares para facilitar a circulação.

2ª etapa
Garanta que os itens servidos no cardápio sejam frescos, saudáveis e diversificados, contemplando tudo que é necessário ter na merenda. Se possível, tenha a orientação de uma nutricionista. Sugira que a criança se sirva de um pouquinho de algum alimento a que ela tenha resistência, caracterizando esse ato como um desafio. Mas lembre-se de que todos têm o direito de não gostar de uma coisa e não comê-la.

3ª etapa
Na hora da refeição, solicite ajuda da turma para organizar as mesas e colaborar com a higienização. Observe o ritmo e o jeito de comer da garotada e com quem cada um gosta de partilhar esse momento. Estimule a convivência à mesa, com o aprendizado de normas e socialização. Mesmo estando sempre por perto, evite o olhar controlador. Enquanto a turma come não dê bronca e, se preciso, refaça os combinados antes ou após a hora do recreio.

Avaliação
Registre as considerações importantes sobre cada um (se comeu muito depressa, se mastiga suficientemente, se rejeita sempre algum prato ou briga com os colegas à mesa etc.). Caso perceba dificuldades individuais, discuta com o coordenador pedagógico, o auxiliar de saúde e a família e faça intervenções particulares.

Elza Corsi de Oliveira
Nutricionista e técnica formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo.

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