Saiba como evitar acidentes dómesticos com as crianças durante as férias.
Em época de férias escolares, a tendência é que as crianças fiquem mais tempo em casa e, com isso, aumenta o risco de acidentes domésticos. Por este motivo, a Secretaria da Saúde formulou dicas para evitar acidentes graves com as crianças, como queimaduras, envenenamento e choque elétrico.
A cozinha merece alerta especial. As principais vítimas de queimadura, na maioria das vezes provocada por líquidos quentes, têm até 15 anos de idade. “Atitudes simples, como direcionar o cabo da panela para dentro do fogão, evitam os esbarrões e acidentes”, diz Sergio Sarrubo, diretor do Hospital Infantil Darcy Vargas.
As crianças também estão mais expostas ao envenenamento nas férias. “Os casos de intoxicação são mais freqüentes na população infantil”, alerta o diretor. O principal motivo é o contato com medicamentos, produtos de limpeza, inseticidas e raticidas. A dica é manter estes produtos em locais fora do alcance das crianças e de preferência em armários com tranca.
Outra orientação importante é evitar dizer aos filhos e netosque o remédio é doce ou gostoso. Segundo especialistas, isto pode estimulá-los a consumir os medicamentos sem supervisão dos adultos.
Para impedir os choques elétricos medidas simples são a solução. Coloque dispositivos que fechem as tomadas e oriente as crianças sobre os riscos de brincar perto dos fios da rede elétrica.
Por fim, vale ressaltar que, em caso de contaminação ou queimadura, é importante nunca realizar a chamada auto-medicação. Sempre procure o pronto-socorro mais próximo e, na ocorrência de envenenamento, é recomendável levar o produto para análise da equipe médica.
Acidente é maior causa de morte infantil
Uma pesquisa realizada pelo Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde aponta que os acidentes são a principal causa externa de morte entre crianças de 1 a 14 anos, representando quase 40% dos óbitos. Foram analisados 10.351 casos de morte e outros 184.240 prontuários de internações de crianças nesta faixa etária ocorridos em 2005.
Quedas, queimaduras e intoxicações acidentais também são os maiores responsáveis pelas internações entre jovens entre 10 e 14 anos, com 38% dos atendimentos.
O levantamento aponta que grande parte do risco a que as crianças estão expostas está dentro de casa, nos brinquedos e pequenos objetos, além do manuseio de líquidos quentes e produtos tóxicos, principalmente os utilizados na limpeza doméstica.
“É difícil imaginar que, apesar de todos os avanços alcançados pela medicina e pela saúde pública nos últimos anos, muitas crianças e adolescentes no Brasil ainda morram por causas completamente evitáveis. Pequenos cuidados e medidas simples resolveriam grande parte deste problema”, afirma Ricardo Tardelli, diretor estadual de Saúde.
Entre as principais causas externas de morte infantil, os afogamentos ocupam o primeiro lugar, com 27,6% dos casos, seguidos por atropelamentos (25,7%), outros acidentes de transportes (18,5%) e sufocamentos acidentais (16,8%).
Quando o assunto são as internações, os pais e avós devem tomar cuidado com as quedas, responsáveis por 74,6% das ocorrências. Em segundo lugar na lista de preocupações estão os atropelamentos, com 8,4% dos casos, seguidos pelas queimaduras, que levaram 5,7% das crianças e adolescentes ao hospital.
"A atenção dos pais e responsáveis é primordial quando o assunto é evitar que as crianças e jovens se machuquem. É preciso pensar a casa como um local onde tudo pode acontecer e, diante disso, tentar se antecipar aos possíveis riscos", afirma Tardelli.
Segundo ele, não se trata de perseguir os pequenos ou de impedir que eles circulem por aí. "Espera-se, apenas, que algumas medidas sejam tomadas com o objetivo de diminuir as chances de que algo de ruim aconteça."
Seguem algumas dicas que devem ser adotadas para transformar as casas em lugares mais seguros:
Para evitar quedas:
1- Recolher brinquedos e outros objetos do piso.
2- Os tapetes devem ser fixados com fita adesiva dupla-face ou forro de borracha antiderrapante.
3- Se qualquer substância líquida for derramada no chão, deve-se secá-la imediatamente.
4- Não deixar objetos na escada.
5- Colocar portão de segurança no topo e na base da escada se houver criança pequena em casa.
6- Deve-se evitar brincadeiras de risco na cama.
7- Crianças menores de 6 anos não devem dormir na parte de cima do beliche.
8- Colocar dispositivos de segurança nas janelas.
9- Não colocar berço ou outro móvel próximo às janelas
10- Brincadeiras de criança em escadas salva-vidas, telhados e varandas não devem ser permitidas.
Para evitar queimaduras:
1- As crianças não devem ter acesso a eletrodomésticos, fósforos e isqueiros; somente adultos devem usá-los.
2- As crianças pequenas não devem entrar na cozinha; se houver necessidade, precisam ser continuamente supervisionadas.
3- Não é seguro lidar com líquidos
4- Mantenha as crianças longe da cozinha se o forno ou fogão estiverem sendo utilizados;
Evite acidentes:
1- Guarde produtos de limpeza e medicamentos nas embalagens originais;
2- Nunca use medicamentos sem orientação médica;
3- Nunca faça remédios ou chás caseiros com plantas. Elas podem ser tóxicas;
4- Oriente as crianças a não aceitar presentes de “estranhos”;
5- Coloque dispositivos para vedar tomadas de energia elétrica;
6- Instrua os filhos sobre o risco de empinar pipa perto das redes elétricas.
Fonte: Secretaria da Saúde
A cozinha merece alerta especial. As principais vítimas de queimadura, na maioria das vezes provocada por líquidos quentes, têm até 15 anos de idade. “Atitudes simples, como direcionar o cabo da panela para dentro do fogão, evitam os esbarrões e acidentes”, diz Sergio Sarrubo, diretor do Hospital Infantil Darcy Vargas.
As crianças também estão mais expostas ao envenenamento nas férias. “Os casos de intoxicação são mais freqüentes na população infantil”, alerta o diretor. O principal motivo é o contato com medicamentos, produtos de limpeza, inseticidas e raticidas. A dica é manter estes produtos em locais fora do alcance das crianças e de preferência em armários com tranca.
Outra orientação importante é evitar dizer aos filhos e netosque o remédio é doce ou gostoso. Segundo especialistas, isto pode estimulá-los a consumir os medicamentos sem supervisão dos adultos.
Para impedir os choques elétricos medidas simples são a solução. Coloque dispositivos que fechem as tomadas e oriente as crianças sobre os riscos de brincar perto dos fios da rede elétrica.
Por fim, vale ressaltar que, em caso de contaminação ou queimadura, é importante nunca realizar a chamada auto-medicação. Sempre procure o pronto-socorro mais próximo e, na ocorrência de envenenamento, é recomendável levar o produto para análise da equipe médica.
Acidente é maior causa de morte infantil
Uma pesquisa realizada pelo Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde aponta que os acidentes são a principal causa externa de morte entre crianças de 1 a 14 anos, representando quase 40% dos óbitos. Foram analisados 10.351 casos de morte e outros 184.240 prontuários de internações de crianças nesta faixa etária ocorridos em 2005.
Quedas, queimaduras e intoxicações acidentais também são os maiores responsáveis pelas internações entre jovens entre 10 e 14 anos, com 38% dos atendimentos.
O levantamento aponta que grande parte do risco a que as crianças estão expostas está dentro de casa, nos brinquedos e pequenos objetos, além do manuseio de líquidos quentes e produtos tóxicos, principalmente os utilizados na limpeza doméstica.
“É difícil imaginar que, apesar de todos os avanços alcançados pela medicina e pela saúde pública nos últimos anos, muitas crianças e adolescentes no Brasil ainda morram por causas completamente evitáveis. Pequenos cuidados e medidas simples resolveriam grande parte deste problema”, afirma Ricardo Tardelli, diretor estadual de Saúde.
Entre as principais causas externas de morte infantil, os afogamentos ocupam o primeiro lugar, com 27,6% dos casos, seguidos por atropelamentos (25,7%), outros acidentes de transportes (18,5%) e sufocamentos acidentais (16,8%).
Quando o assunto são as internações, os pais e avós devem tomar cuidado com as quedas, responsáveis por 74,6% das ocorrências. Em segundo lugar na lista de preocupações estão os atropelamentos, com 8,4% dos casos, seguidos pelas queimaduras, que levaram 5,7% das crianças e adolescentes ao hospital.
"A atenção dos pais e responsáveis é primordial quando o assunto é evitar que as crianças e jovens se machuquem. É preciso pensar a casa como um local onde tudo pode acontecer e, diante disso, tentar se antecipar aos possíveis riscos", afirma Tardelli.
Segundo ele, não se trata de perseguir os pequenos ou de impedir que eles circulem por aí. "Espera-se, apenas, que algumas medidas sejam tomadas com o objetivo de diminuir as chances de que algo de ruim aconteça."
Seguem algumas dicas que devem ser adotadas para transformar as casas em lugares mais seguros:
Para evitar quedas:
1- Recolher brinquedos e outros objetos do piso.
2- Os tapetes devem ser fixados com fita adesiva dupla-face ou forro de borracha antiderrapante.
3- Se qualquer substância líquida for derramada no chão, deve-se secá-la imediatamente.
4- Não deixar objetos na escada.
5- Colocar portão de segurança no topo e na base da escada se houver criança pequena em casa.
6- Deve-se evitar brincadeiras de risco na cama.
7- Crianças menores de 6 anos não devem dormir na parte de cima do beliche.
8- Colocar dispositivos de segurança nas janelas.
9- Não colocar berço ou outro móvel próximo às janelas
10- Brincadeiras de criança em escadas salva-vidas, telhados e varandas não devem ser permitidas.
Para evitar queimaduras:
1- As crianças não devem ter acesso a eletrodomésticos, fósforos e isqueiros; somente adultos devem usá-los.
2- As crianças pequenas não devem entrar na cozinha; se houver necessidade, precisam ser continuamente supervisionadas.
3- Não é seguro lidar com líquidos
4- Mantenha as crianças longe da cozinha se o forno ou fogão estiverem sendo utilizados;
Evite acidentes:
1- Guarde produtos de limpeza e medicamentos nas embalagens originais;
2- Nunca use medicamentos sem orientação médica;
3- Nunca faça remédios ou chás caseiros com plantas. Elas podem ser tóxicas;
4- Oriente as crianças a não aceitar presentes de “estranhos”;
5- Coloque dispositivos para vedar tomadas de energia elétrica;
6- Instrua os filhos sobre o risco de empinar pipa perto das redes elétricas.
Fonte: Secretaria da Saúde
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